Gemini Acusa a CFTC de Ações Judiciais Motivadas por Carreira em 2022
Gemini Trust, uma das principais corretoras de criptomoedas, acusou a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) de basear uma ação judicial de 2022 em um relatório falso de denunciante. A corretora caracterizou a ação de fiscalização como ‘litigância por troféus’, alegando que a CFTC priorizou o avanço na carreira em vez da justiça regulatória. Este caso destaca as tensões contínuas entre plataformas de criptomoedas e reguladores financeiros.
Detalhes da Ação Judicial da CFTC Contra a Gemini
Em correspondência ao Inspetor Geral da CFTC, Christopher Skinner, a Gemini afirmou que a Divisão de Fiscalização (DOE) aplicou indevidamente o Commodity Exchange Act. A ação judicial de 2022 centrou-se nas divulgações da Gemini em 2017 sobre seu contrato futuro de Bitcoin. Embora tenha resolvido o caso pagando US$ 5 milhões, a Gemini manteve sua inocência, afirmando que tinha opções limitadas.
Aspectos Principais da Disputa Legal
- O denunciante, Benjamin Small, era um ex-executivo da Gemini demitido por envolvimento em atividades fraudulentas
- A Gemini alega que as acusações de Small foram retaliadoras e factualmente imprecisas
- O caso da CFTC dependeu substancialmente das alegações contestadas de Small
Reforma Regulatória e Implicações para o Setor
Caroline Pham, Presidente Interina da CFTC, tomou medidas para abordar preocupações com a fiscalização. A Gemini endossou essas reformas, defendendo maior transparência na supervisão de criptomoedas. Analistas do setor alertam que tais ações regulatórias podem potencialmente sufocar a inovação se não forem cuidadosamente equilibradas.
“Uma regulamentação eficaz requer equilíbrio entre proteção ao consumidor e promoção do progresso tecnológico”, observou um especialista em políticas de blockchain. Este caso, que estabelece um precedente, pode influenciar futuras interações entre reguladores e empresas de ativos digitais.